quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

Amplificando o Campo Eletromagnético Cerebral à Distância

Como o Fraco Campo Eletromagnético do Cérebro 
pode ser Amplificado à Distância.

A teoria eletromagnética está bem definida e não existe mistério em se amplificar um campo eletromagnético, de qualquer fonte irradiadora, mesmo o fraco campo eletromagnético gerado pelo cérebro, a distância.

Em resumo basta que a potencia do sinal tenha sua amplitude aumentada, e isso pode ser feito utilizando-se um princípio físico de teoria de ondas denominado superposição construtiva.

Pela teoria eletromagnética, a potencia de um sinal é definida em função da raiz quadrada da amplitude rms (root mean square). E a intensidade de um sinal eletromagnético é definida como a potência pela unidade de área



Com isso, basta que um sinal, de mesma fase e de maior potencia, interaja com o campo eletromagnético cerebral, para que a interferência eletromagnética do cérebro ganhe força suficiente, para chegar no meio receptor mais próximo, como uma antena de celular. 

Após isso, o sinal pode ser processado e os dados fisiológicos presentes na atividade cerebral obtidos, incluindo os sinais P300.


Observe que a estrutura nervosa do tronco cerebral funciona como uma antena, com campo elétrico variável. Todos os impulsos nervosos sensoriais chegam ao cérebro através do tálamo, que é a unidade integradora e oscilatória do cérebro. Esses impulsos nervosos criam campos elétricos variáveis com freqüência talâmica, a freqüência única de cada cérebro. Observe que o impulso nervoso primeiro chega no tálamo, e só posteriormente é encaminhado para a área cerebral responsável por aquele impulso para processamento no cérebro.

Pela teoria eletromagnética, campos elétricos variáveis produzem campos magnéticos induzidos. São esses campos magnéticos cerebrais que são amplificados a distância, por superposição construtiva, e podem, assim, ter potência suficiente para alcançar o meio receptor mais próximo, como uma antena de celuar, para demodulação do sinal cerebral.

A patente do Malech (US3951134 - Remotely monitoring and altering brain waves) utiliza esse princípio, mas é mais precisa, pois gera dois sinais de freqüências diferentes que interferem no campo eletromagnético cerebral e a resultante dessas três fontes é amplificada para que possa chegar na antena receptora. Como as três freqüências são conhecidas basta processar o sinal para obter o EEG do cérebro alvo.